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Calle 13 e Pitbull Em São Paulo - SAIBA MAIS


Com shows marcados no Brasil, Pitbull e Calle 13 ajudam a redefinir a música jovem latina.

Sei que o espaço aqui é para os Reggaetons Brasileiros, mas não tem como negarmos que o Reggaeton Boricua mexe muito com o nosso movimento aqui no Brasil.
Com os shows de Calle13 e Pitbul aqui no Brasil a visão do Reggaeton é modificada, pois várias barreiras são quebradas e novos fãs surgem. Um show desse tamanho em nosso país, valoriza não só as bandas estrangeiras e o gênero, mas também os que fazem o Reggaeton aqui dentro e lutam pelo estilo, as pessoas começam então a querer conhecer mais o gênero e consequentemente perceber que em nosso Brasil existem muitos cantores bons e que vale a pena consagrar seu trabalho.

VEJA A REPORTÁGEM DA RESVISTA ÉPOCA SOBRE OS SHOWS:

Cara de mau, colares no peito, tatuagens nos braços, calças largas e microfone na mão. A descrição poderia facilmente passar pela de um rapper americano. Mas, quando René Pérez, de 32 anos, dispara sua voz, as rimas saem de sua boca em um espanhol furioso. Pérez, mais conhecido como Residente, é o líder do duo porto-riquenho Calle 13, que faz latin urban music, nome dado ao novo pop latino.


AO ATAQUE! 
Os porto-riquenhos do Calle 13 (René Pérez, à esq., e Eduardo Cabra) veio ao Brasil pela primeira vez. A dupla, pouco conhecida por aqui, é a mais nova revelação da urban music latin.



CACHORRÃO
O músico Pitbull, que se apresentou em São Paulo no dia 25, faz o gênero gângster latin.

      A banda é a última grande revelação da música feita nos países americanos de língua espanhola. Ganhou 12 Grammys, dois em edições oficiais e dez na versão latina do prêmio. O Brasil, no entanto, não lançou nenhum dos três discos do Calle 13 e pouco conhece da nova música latina. No dia 25, o país conheceu de perto o Calle 13 no primeiro show da banda por aqui.
O gênero “latin urban music” entrou como categoria do Grammy Awards há apenas três edições. Vem da expressão “urban music”, usada a partir dos anos 70 para abarcar diferentes filhotes da música negra americana. Pode ser definida como uma música pop latina nascida da cultura de rua das cidades e que toca nas rádios. Criada a partir da mistura de uma infinidade de ritmos e estilos (como a cúmbia, o reggae, a salsa, a eletrônica e o hip-hop), a urban music latina estourou internacionalmente em maio de 2004, quando o porto-riquenho Daddy Yankee lançou o megassucesso “Gasolina”.
As pistas do verão americano e europeu daquele ano foram invadidas pelo ritmo dançante e pelo refrão A ella le gusta la gasolina/ Dame más gasolina!. Era o reggaetón, subgênero da urban music que foi a grande febre jovem da latin urban music produzida em diferentes países (Panamá, Porto Rico, Cuba, República Dominicana, Honduras, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos). Cada país criou variações próprias para um estilo que ficou marcado pelas letras apelativas, clipes com dancinhas sensuais executadas por garotas de decote e saia curta e pela imagem do “gângster” latino. Para o produtor Felipe Tichauer, que trabalha com o gênero em Miami, a urban music conquistou o público americano pela sensualidade: “Além da originalidade, a urban music propaga um estilo de vida, uma imagem alegre e festiva”.

Após atingir o sucesso, o reggaetón começou a mudar e se diluir. O cantor e compositor Pitbull figura nas paradas de sucesso, inclusive brasileiras, imprimindo sua marca pessoal a músicas de outros artistas. Armando Christian Pérez nasceu há 29 anos em Miami de pais cubanos, faz o tipo cafajeste e usa de todas as estratégias do gênero. Seu som está mais para rap e música eletrônica que para reggaetón. Por isso é mais adequado enquadrá-lo sob a denominação mais abrangente “latin urban music”. Seu maior sucesso, “I know you want me”, tem 140 milhões de acessos no YouTube. Ele também se apresenta pela primeira vez no Brasil no dia 25, no mesmo palco que o Calle 13.
Quando começou a fazer sucesso, em 2005, o Calle 13 foi logo tachado como banda de reggaetón. Para Pérez, “esse é apenas mais um dos muitos estilos usados nas composições” deles. O uso desse gênero em músicas do primeiro disco, como “Atrevete-te-te!”, serviu para se comunicar com um público local já acostumado com o reggaetón. Mas Pérez e seu irmão postiço Eduardo Cabra (o Visitante), também de 32 anos, queriam experimentar mais. A música do Calle 13 trouxe, assim, misturas sofisticadas ao pop latino.
O Calle 13 também expandiu os limites poéticos do gênero. Além das músicas de festa e de temática sexual, as letras de Pérez vão na rota do rap americano à moda de Eminem. Usa sarcasmo para criticar celebridades e criar personagens como o garoto de 13 anos em “John, el esquizofrénico” (do disco Los de atrás vienen conmigo, de 2008), que atrás da porta

Eles bailam conforme o tom 
De olho no mercado latino, músicos do universo pop americano fazem parcerias com a latin urban music em seus discos




Papo rápido com René Pérez
O artista considera o reconhecimento de sua música no Brasil mais importante do que nos EUA
Como você define o estilo musical do Calle 13?
René Pérez –
Nossa música não tem um gênero, é uma fusão baseada em ideias. O que nos importa é fazer nossa própria mistura de ritmos e que ela resulte em algo diferente e original.

Por que fazer protesto político em suas canções?
Pérez –
Sendo um músico da América Latina, é muito difícil não escrever canções sobre assuntos políticos. Há tantas coisas acontecendo por aqui nesse sentido. Em Porto Rico, mais ainda. Ainda não sabemos o que somos, se um Estado, se uma colônia. É importante falar sobre política, mas esse não pode ser o único assunto. Estou apenas falando sobre coisas que nos cercam todos os dias.

O reconhecimento da música do Calle 13 pelos Estados Unidos é importante?
Pérez –
É duas vezes mais difícil entrar no mercado americano que no latino. Mas para nós é mais importante sermos conhecidos no Brasil que nos EUA.
 
Fonte: Revista Época


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